13 de março de 2007

metalingüistica

Hoje é dia de dor no peito
sinto, e meio sem jeito pressinto:
- Vai nascer uma poesia.

Hoje há um incômodo tão grande
uma angústia, diria
Meu coração está pequeno
entre esses gigantes
- Está para nascer uma poesia.

Vem com o vento, a brisa, o ar
o céu azul-cinza
o monte de ondas no mar

Está nas flores que cortejam a praia
na amarelice melancólica dos jardins
e assim está.

De mim, pede nada mais que o momento
p'ra que possa libertar-se
pede-me:
"faça com que eu surja!"
"Torne-me parte do mundo!"
[bote-me-
[pra-fora-]
[germine-me!!]

Como o amor, a vida
a alegria, a canção
a dor
Liberte-me! [Purifique-se]
Torne-se.
[Liberte-se]
Vá,
e viva por ti


Poesia.

4 comentários:

Anônimo disse...

Liiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiindoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo!

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Pedro, sua poesias são maravilhosas e tocantes, obrigada por escrever;ler e ouvir suas poesias faz muito bem...sucesso !!bj

Anônimo disse...

Gostei muito do jeito q tu escreve. Lindo demais esse poema.
Beijos.