31 de outubro de 2007

esses, sozinhos em si,
/de/
onde/
vêm?/
com que se importam?
/quem/
são?/

simplesmente fazendo o
mesmo de sempre---------------
/pra sempre/ ------------------[mais saudável]
de ^
/suas vidas/ [mais feliz]

[mortes] em silêncio
seu grito abafado, seu choro
e um corpo jaz num rio
/anos à fio/

seu [silêncio] solitário-----------[três dias por semana]
onde quer[e]r chegar?
seu vazio consentido-----------[exercicíos regularmente;FAÇA]
a quem desejam atingir?

faces [arrebentadas]
num postura
------------poluta
e uma face servil
sempre te encara

sempre te cobra a postura
e a vida que deves
sempre
------levar
[mortes]-----em
silêncio

silen------------[você
-----cio---------v[ocê
---------sa------vo[cê
mente-----------^^^^
------abafada [s]




[.......]

29 de outubro de 2007

vá em paz.

então perdem a vida
uma essência some [desse mundo]
[lágrima, vazio]

eterna abstinência ingrata
vida que torna-se
inócua, chata, triste

eis um querer destruir-se

[mas nada recupera essa vida.]

sobe sozinha, mas nunca
permanece assim, há de subir com
seus amigos e confidentes
com a felicidade e a beleza

entre os anjos e os arlequins
que tirarão sempre de ti
toda aflição e tristeza
e deixar-te-ão com teu sorriso...

à lícia

23 de outubro de 2007

algazarra

veja-os brigando![vamos! briguem!]
note sua fraqueza

Deus, tenha piedade
guarde-lhes às múltiplas almas
e suas faixas de sangue
puídos no corpo e no mundo

deixe-os com a sensação
de vidas marcadas
num qualquer-lugar à ser visto

marcados numa tela de tv
ligue-os,
deixe-os ver o próprio
sangue, a própria derrota
multifilmada

seu próximo blockbuster,
seu novo bestseller,
sua nova pílula alienativa
sua perda calculada
seu ressucitar pro silêncio,
seu cegar-se

e saia.

saia e faça com que tudo que te pertence [suma contigo]
vá brilhar numa quietude qualquer

numa cidade qualquer
de silêncios [quais quer?]
[silenciosamente barulhentos e] tumultuadamente quietos.

15 de outubro de 2007

sopro

ei-lo vento, auspicioso
vibra com toda sua força
sê bem aventurado

carregue energias
leve à luz por seus
descaminhos,

e faça com que os ares
da desesperança
não nutram vazos vazios

carregue sempre
seu carinho
à balançar o mar
ou o rio...

6 de outubro de 2007

voava solidão alheia
em seu vidrinho espalhado no ar
se ao cair, quebrar-se
com quem há de ficar?

em quantas há de permanecer?
solidão quebrada vira multidão
multidão e seu perfume
solitário a vagar

quieto e calado nos corações
e nos vaga-lumes...