veja-os brigando![vamos! briguem!]
note sua fraqueza
Deus, tenha piedade
guarde-lhes às múltiplas almas
e suas faixas de sangue
puídos no corpo e no mundo
deixe-os com a sensação
de vidas marcadas
num qualquer-lugar à ser visto
marcados numa tela de tv
ligue-os,
deixe-os ver o próprio
sangue, a própria derrota
multifilmada
seu próximo blockbuster,
seu novo bestseller,
sua nova pílula alienativa
sua perda calculada
seu ressucitar pro silêncio,
seu cegar-se
e saia.
saia e faça com que tudo que te pertence [suma contigo]
vá brilhar numa quietude qualquer
numa cidade qualquer
de silêncios [quais quer?]
[silenciosamente barulhentos e] tumultuadamente quietos.
6 comentários:
estranho... ao ler, lembrei do garoto de 16 anos que foi espancado por punks esses dias. a violência nas grandes cidades está cada vez pior. acho que Deus já se mudou faz tempo viu...rs.
Imaginei uma cena de filme americano com copos voando, choro e alguém batendo a porta.
O silêncio também agride. E demais.
Às vezes preencher vácuos com palavras me dói. Mas o silêncio de quem gosto dói mais ainda, e fere.
Você me toca, Pedro. Demais.
Beijos ;***
Obrigada por visitar meu blog. Gosto de tdo q é forte, q marca presença. Quem escreve, tem q dizer a q veio. Texto controverso, hein? Alternei entre a calma e a violência ao lê-lo.
Bjs, Rosane.
bem loco o escrito...bem loco...saudações
Pedro, gostei por demais deste aqui...mais e mais blockbusters vao surgir , mais e mais alucinógenos, tarja preta, best selers, perversões, mortes,vazio ...
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