e só a vontade de ter tua mão à minha
é o que me motiva pra escrever essa canção
- pedaço de escrivaninha e caneta -
versos vão percorrendo as linhas
sem muito compromisso com rima, até
porque elas me são. versos, façam teu espaço
aqui, e tragam essa mão pra bem perto do meu
coração (é o que eu preciso por mais boba
que essa rima seja) sem inventar ou enrolar.
28 de fevereiro de 2008
13 de fevereiro de 2008
Soneto I
O sol na carne dura
o corte frio e mudo - a carne crua
ferida exposta e sangue - a dor não cura
vívida dor presente - a pele nua
de tanto ter a minha pele à pele tua
de tanto ardor, presente amor em mim sussurra
de tanto amor, o peito a dor partiu em duas
partes, e a certeza - a vida ao que me teme é dura
amor - faz-se presente em mim, latente
do levantar da vida erguendo teus panos
no passar dos dias, no correr das horas
e que tenho em mim, simplesmente
inserido na vida como um grande plano
o desejo de amar - vida a fora...
o corte frio e mudo - a carne crua
ferida exposta e sangue - a dor não cura
vívida dor presente - a pele nua
de tanto ter a minha pele à pele tua
de tanto ardor, presente amor em mim sussurra
de tanto amor, o peito a dor partiu em duas
partes, e a certeza - a vida ao que me teme é dura
amor - faz-se presente em mim, latente
do levantar da vida erguendo teus panos
no passar dos dias, no correr das horas
e que tenho em mim, simplesmente
inserido na vida como um grande plano
o desejo de amar - vida a fora...
10 de fevereiro de 2008
6 de fevereiro de 2008
cinzas de quarta
e é o fim do carnaval
e as almas postas em grupo
agora abandonam o altar
provisório do excesso em
que suas almas detiveram-se
durante 6 infinitos dias.
e suas almas carnavalescas
cantarão até o fim dos seus
dias a ode ao demasiado: a paixão
, o suor, a volúpia, o mel
entorpecido que lhes embeberam
e toda essa explosão de almas
permanecerá viva em seus corpos
até que um dia os seis dias infinitos
volte(m)...
e as almas postas em grupo
agora abandonam o altar
provisório do excesso em
que suas almas detiveram-se
durante 6 infinitos dias.
e suas almas carnavalescas
cantarão até o fim dos seus
dias a ode ao demasiado: a paixão
, o suor, a volúpia, o mel
entorpecido que lhes embeberam
e toda essa explosão de almas
permanecerá viva em seus corpos
até que um dia os seis dias infinitos
volte(m)...
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