13 de fevereiro de 2008

Soneto I

O sol na carne dura
o corte frio e mudo - a carne crua
ferida exposta e sangue - a dor não cura
vívida dor presente - a pele nua

de tanto ter a minha pele à pele tua
de tanto ardor, presente amor em mim sussurra
de tanto amor, o peito a dor partiu em duas
partes, e a certeza - a vida ao que me teme é dura

amor - faz-se presente em mim, latente
do levantar da vida erguendo teus panos
no passar dos dias, no correr das horas

e que tenho em mim, simplesmente
inserido na vida como um grande plano
o desejo de amar - vida a fora...

2 comentários:

Anônimo disse...

Ferid'aberta.
É o que eu tenho agora, exposta.
Mas passa...
Se não passar, nós passamos.



Te amo, Peep!
Beijos. ;***

Eliza Gregio disse...

Lindos, soneto cheio de sentimenos parabens poeta um abraço poético