18 de novembro de 2008

maciez

és de uma ternura imensa
e uma pele macia, só tua
és de arrepios breves
que passeiam por ti
quase inocentemente nua
e esse corpo que ontem
tinha o peso da lua
ganhou o brilho do sol
que se estampa no seu sorriso
curveando-se nos seus braços,
longas marcas, jovens pétalas
delicadas e
displicentemente mostradas
em beijos somados ao silêncio
de nos sabermos tão distantes
e tão próximos um do outro...

[noites ao acaso,
sem ocaso,
num despertar eterno
de carícias livres...]

Um comentário:

Camila. disse...

Fascinante.
De não esquecer.