7 de novembro de 2007

"que não, não é nada"

certos amores passam e vão em mim
silenciosamente, quietos, calados
certos amores doem no meu peito
como se existissem há anos
sem existirem.

meu coração oculta seus amores,
sim, meu coração aquieta dentro de si
todos os amores que sente, não por
medo de sentir dor,
mas pelo querer, esse querer incessante

exacerbado, dolorido
esse querer-amor, cair em paixão,
que esse choro abafado, escondido
doído, egoísta, de querer
sentir-se agraciado por um amor
que pode nem acontecer...

e essa mania de chorar
que invade o peito
quando vem o amor
chorar quietinho, sem ninguém saber
só te faz ter mais certeza

que é preciso acabar com essa tristeza
é preciso inventar denovo o amor

6 comentários:

.: Cartas de uma fada :. disse...

Que bonito..
Isso é o que eu estava precisando gritar, ou até mesmo soprar mansinho.. mas era o que eu precisava!

Beijão, menino poeta!

Anônimo disse...

Rá!
Que coisinha bonita.
E essa coisa de amar = chorar é tão cruel e verdadeiro.
Não sei quem inventou que o amor é algo cor de rosa e doce feito brigadeiro.. juro!
Amar é dificil, é trabalhoso, é duro na queda.
Filhos meus não terão acesso a contos de fadas.. essas estórias são mentirosas e fazem adultos frustrados.
O mundo é hostil e todo mundo deve ter acesso a essa informação desde cedo.

Bjo, Pedim
:*

Isabel disse...

PP
não conhecia esse lado poeta!
meu deus...q bom q os poetas n se escondem apenas em livros de poesia!
adorei...
amar...amar..amar DOI.
um bjo
bebel

Anônimo disse...

E eu vivo inventando, inventando e inventando... Agora o que eu tenho é que viver a realidade. Me ensina?


Beijocas doces!
;***

Sandra Timm disse...

LINDÍSSIMO!

Ahhhhhhhhhh... Vou "copiar" também!!!
Amei demais.

Filhas da Pagu disse...

Nossa! Gostei demais desse.
Amar, enloquecer, chorar, doer, sorrir... tudo... nada melhor!
Karol Felicio