4 de setembro de 2007

soprar

dança em sincronia
é o bailar das folhas
que caem com o vento
que balança as madeixas
da menina

e do ciclico passante,
sentindo o vento

que do sopro fez ponte
ligando pensamento
- e o vento -
com toda beleza

daqui ao horizonte

e o vento pára.

num grito, premente,
o grito
pergunta:
- que sentes?

- o problema, grito,
é o que me deixei
não sentir...

Não é o grito
A medida do abismo?

2 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns!!!

Parabéns, Pedrinho!!!

Continue assim... fazendo da vida poesia e enchendo de alegria os olhos de todos que te lêem..

E, não esquece de guardar o meu livro, tá? rsrsrs... guarda um e autografa p amiga que tanto te estima...

Bjs, Mariiii =***

Anônimo disse...

E o balançar das folhas verdes em um sopro ou em suspiro, me marcam como minhas próprias veias: nunca se sabe se é doloroso ou aliviante!
Beijão, moço talentoso!