com rosas e folhas no
meu coração direito
sete cores no meu peito-mar
distância onde jaz
meu coração [só não aos que acreditam nele]
tanto que sua
boca nem pronuncia
nem um prenuncio
da dor, o fim da cor
deixou ["- que morra !]
dentro de você
sairei da sua mente
desesperadamente
como sairei [da sua frente?]
esquecerei do vento
do toque, do íssimo toque
da ultima carícia,
o ultimo balbuciar,
papéis, cada dia mais,[vale(ra)m de que?]
obsoletos,
cada dia mais
inuteis ao
tentar me alcançar
sozinho, sozinho, sou eu
[silencioso e branco como a bruma]
e você
sozinho e tão falso...
2 comentários:
retribuindo sua visita
e lendo os seus poemas
"a bendita geladeira" : adorei!
parabéns, poeta
nós de sós...
gotei da liberdade das palavras,
da fragilidade,
da própria expressão...
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