7 de setembro de 2007

com rosas e folhas


com rosas e folhas no
meu coração direito
sete cores no meu peito-mar

distância onde jaz
meu coração [só não aos que acreditam nele]
tanto que sua
boca nem pronuncia
nem um prenuncio
da dor, o fim da cor

deixou ["- que morra !]
dentro de você
sairei da sua mente
desesperadamente
como sairei [da sua frente?]

esquecerei do vento
do toque, do íssimo toque
da ultima carícia,
o ultimo balbuciar,

papéis, cada dia mais,[vale(ra)m de que?]
obsoletos,
cada dia mais
inuteis ao
tentar me alcançar

sozinho, sozinho, sou eu
[silencioso e branco como a bruma]
e você

sozinho e tão falso...

2 comentários:

Myriam Kazue disse...

retribuindo sua visita

e lendo os seus poemas

"a bendita geladeira" : adorei!

parabéns, poeta

Juliana Almirante disse...

nós de sós...

gotei da liberdade das palavras,
da fragilidade,
da própria expressão...