pai, mãe
venham, apiedem-se de mim
minha pobre mente - dói -
meu coração - quebrou-se -
meu corpo há de salvar-se
o inferno é um estar em mim...
mande-me um padre,
mande-me alguém, aqui, agora
quero que rezem por mim
mande rezadeiras, curandeiros, doutores
mande-os virem até aqui
imploro - me curem
curem minha mente,
meu coração,
curem minha vida...
numa manhã de maio,
eu a vi
pequena moça
enrolada num linho branco
eras tu,
nada mais além de tu.
nada mais além da chaga
eis a dor
ei-la a praga
enrolada num pano
embebida em rancor...
2 comentários:
Lindo!!
Encontrei seu blog por acaso e adorei!
Escreve muito bem! =]
beijo
gostei muito desta tbm..
mas por que tem reticencias no final?
saudades....
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