passam na caixa cinza
sangue por dentro do ferro
caixa fechada
coberta de lágrimas [lacrada com lágrimas]
choram crianças sem saber
- pais e mães mortos -
que é que se vai dizer?
conviva-se, então, com as tragédias
televisionadas
as mães enquadradas com suas dores
escancaradas
arrancam-se filhos num dia,
e os pais se vão no outro...
até quando chorá-lo-emos
até quando?
quantos pais e mães sofrerão?
quantas crianças - sem eles -
ainda hão de haver?
quantos lutos, quantos hélios,
quantas rosas, quantas mortes,
quantos adeuses ainda veremos,
meu Deus?
me resta, como disse o poeta
a esperança de que meus
dessemelhantes possam
- um dia, se espera... -
aprender.
e resgatar aquele
sentimento que foi
perdido
do lado de lá...
3 comentários:
irmão poetero, colocando a realidade em versos DE CORAGEM!
rimo :}
bjo
_♥♥_♥♥
_♥♥___♥♥
_♥♥___♥♥_________♥♥♥♥
_♥♥___♥♥_______♥♥___♥♥♥♥
_♥♥__♥♥_______♥___♥♥___♥♥
__♥♥__♥______♥__♥♥__♥♥♥__♥♥
___♥♥__♥____♥__♥♥_____♥♥__♥_____
____♥♥_♥♥__♥♥_♥♥________♥♥
____♥♥___♥♥__♥♥
___♥___________♥
__♥_____________♥
_♥____♥_____♥____♥
_♥____/___@__\\___♥
_♥____\\__/♥\\__/___♥
___♥_____W_____♥
_____♥♥_____♥♥
_______♥♥♥♥♥
Uma Páscoa Muito Feliz, deseja a Daniela
Poema lindo e triste, e de uma sensibilidade incrível.
"quantos lutos, quantos hélios,
quantas rosas, quantas mortes,
quantos adeuses ainda veremos,
meu Deus?"
Beijo pra vc.
Postar um comentário