11 de fevereiro de 2007

sete quilômetros

das lágrimas da mãe
correm os sonhos
de uma vida-à-acontecer

de um futuro-à-acontecer
de um riso não dado
de um batalhar inexistente
de um dente mole
da primeira namorada
das discussões nunca feitas
dos segredos partilhados
com quem nunca saberá disso

a vida, que nos é dada simplesmente
e perdida assim, violentada, ah sim!
de um menino que sentado no carro
era um inocente sonhador.

verta suas lágrimas hoje, ó mãe!
pois o que te posso oferecer é silêncio.
silêncio e rosas.

(escrito agora,por mim, as 2.09pm)

2 comentários:

Anônimo disse...

muito bonito..
tava c saudade de vc, Mr.
Espero que apareça mais vezes lá no blog, seus comentários sempre me inspiram.
beijo..

Anônimo disse...

Beijinhos Pedro.
Continuação de bom fim-de-semana!